A canção Luta de Classes aparece no segundo álbum da banda carioca Cidade Negra, de nome A Sombra da Maldade. Sua letra traz a idéia de Luta de Classes como elaborada por Karl Marx. A História teria na Luta de Classes o motor de seu desenvolvimento... a partir do surgimento da propriedade privada a história passa a ser marcada pelo confronto dos que detém a posse dos bens e as classes a eles subjugadas... por isso Marx acena com a necesidade do socalismo como saída para esse caminho em que o homem explora o homem... mas como a própria música afirma na Rússia se Stalin a história de exploração se repete...um prato cheio para discussões...O trecho citado do Manifesto Comunista é um bom caminho...
P.S.: Luta de classes não é uma composição do pessoal do Cidade Negra, mas sim do Skank... estranho que não a tenham gravado...
Luta de classes
Tudo que eu posso ver
(Essa neblina...)
Cobrindo o entardecer
Em cada esquina
Tudo que eu posso ver
(Essa fumaça...)
Cobrindo o entardecer
Em cada vidraça
Mas eu quero te contar os fatos
Eu posso mostrar fatos pra você
É só ter um pouco mais de tato
Que fica claro pra você Desde a Antigüidade
As coisas estão assim, assim.
Os homens não são iguais, não são.
Não são iguais, enfim!
Daí toda essa história
Daí a história surgiu
Escravos na Babilônia,
Trabalhador no Brasil.
Tudo que eu posso ver
(Essa neblina...)
Cobrindo o entardecer
Em cada esquina
Tudo que eu posso ver
(Essa fumaça...)
Cobrindo o entardecer
Em cada vidraça
Mas veio o ideário
Da tal revolução burguesa
Veio o ideário, veio o sonho socialista.
Veio a promessa de igualdade e liberdade
Cometas cintilantes que se foram pela noite
Existirão enquanto houver um maior!
Daí é que veio a história
Daí a história surgiu
Escravos na Babilônia,
Trabalhador no Brasil.
Do antigo Egito à Grécia e Roma
Da Europa feudal
Do mundo colonial
Do mundo industrial
Na Rússia stanilista e allstrips
Em Cuba comunista E no Brasil?
E no Brasil, hein?
Daí é que veio a história
Daí a história surgiu
Escravos na Babilônia,
Trabalhador no Brasil.
Baixada!!
(Essa neblina...)
Chega junto, baixada!!
(Essa esquina...)
"Tudo que é solido derrete-se no ar..."
"A história de todas as sociedades que existiram é a história de luta de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, chefe de corporação e assalariado; resumindo opressor e oprimido estiveram em constante oposição um ao outro, mantiveram sem interrupção uma luta por vezes aberta – uma luta que todas as vezes terminou com uma transformação revolucionária ou com a ruína das classes em disputa. Nos primeiros tempos da História, por quase toda a parte, encontramos uma disposição complexa da sociedade, em várias classes, uma variada graduação de níveis sociais. Na Roma antiga, temos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos. Na Idade Média, senhores feudais, vassalos, chefes de corporação, assalariados, aprendizes, servos. Em cada uma dessas classes mais uma vez gradações secundárias. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade medieval, não aboliu os antagonismos das classes, novas condições de opressão, novas formas de luta no lugar das antigas. Nossa época – a época da burguesia – distinguisse, contudo, por ter simplificado os antagonismos de classe. A sociedade se divide cada vez mais em dois grandes campos inimigos, em duas classes que se opõe frontalmente: burguesia e proletariado. (...)
A burguesia, historicamente, teve um papel extremamente revolucionário. A burguesia, em todas as vezes que chegou ao poder, pôs termo a todas as relações feudais, patriarcais e idílicas. Desapiedadamente , rompeu os laços feudais heterogêneos que ligavam os homens aos seus "superiores naturais" e não deixou restar vínculo algum entre um homem e outro além do interesse pessoal estéril, além do "pagamento em dinheiro" desprovido de qualquer sentimento. Afogou os êxtases mais celestiais de fervor religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo filisteu, nas águas geladas do calculismo egoísta. Converteu mérito pessoal em valor de troca. E no lugar de incontáveis liberdades reconhecidas e adquiridas, implantou a liberdade única e sem caráter do mercado. Em uma palavra, substituiu a exploração velada por ilusões religiosas e políticas, pela exploração aberta, impudente, direta e brutal.(...) A burguesia não pode existir sem revolucionar, constantemente, os instrumentos de produção e, desse modo, as relações de produção e, com elas, todas as relações da sociedade. A conservação dos antigos modos de produção de forma inalterada era, pelo contrário, a primeira condição de existência de todas as antigas classes industriais. A revolução constante da produção, os distúrbios ininterruptos de todas as condições sociais, as incertezas e agitações permanentes distinguiram a época burguesa de todas as anteriores. Todas as relações firmes, sólidas, com sua série de preconceitos e opiniões antigas e veneráveis foram varridas, todas as novas tornaram-se antiquadas antes que pudessem ossificar. Tudo o que é sólido derrete-se no ar, tudo o que é sagrado é profanado e os homens são por fim compelidos a enfrentar de modo sensato suas condições reais de vida e suas relações com os seus semelhantes."
Trecho do Manifesto Comunista de Karl Marx e Friendrich Engels
P.S.: Luta de classes não é uma composição do pessoal do Cidade Negra, mas sim do Skank... estranho que não a tenham gravado...
Luta de classes
Tudo que eu posso ver
(Essa neblina...)
Cobrindo o entardecer
Em cada esquina
Tudo que eu posso ver
(Essa fumaça...)
Cobrindo o entardecer
Em cada vidraça
Mas eu quero te contar os fatos
Eu posso mostrar fatos pra você
É só ter um pouco mais de tato
Que fica claro pra você Desde a Antigüidade
As coisas estão assim, assim.
Os homens não são iguais, não são.
Não são iguais, enfim!
Daí toda essa história
Daí a história surgiu
Escravos na Babilônia,
Trabalhador no Brasil.
Tudo que eu posso ver
(Essa neblina...)
Cobrindo o entardecer
Em cada esquina
Tudo que eu posso ver
(Essa fumaça...)
Cobrindo o entardecer
Em cada vidraça
Mas veio o ideário
Da tal revolução burguesa
Veio o ideário, veio o sonho socialista.
Veio a promessa de igualdade e liberdade
Cometas cintilantes que se foram pela noite
Existirão enquanto houver um maior!
Daí é que veio a história
Daí a história surgiu
Escravos na Babilônia,
Trabalhador no Brasil.
Do antigo Egito à Grécia e Roma
Da Europa feudal
Do mundo colonial
Do mundo industrial
Na Rússia stanilista e allstrips
Em Cuba comunista E no Brasil?
E no Brasil, hein?
Daí é que veio a história
Daí a história surgiu
Escravos na Babilônia,
Trabalhador no Brasil.
Baixada!!
(Essa neblina...)
Chega junto, baixada!!
(Essa esquina...)
"Tudo que é solido derrete-se no ar..."
"A história de todas as sociedades que existiram é a história de luta de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, chefe de corporação e assalariado; resumindo opressor e oprimido estiveram em constante oposição um ao outro, mantiveram sem interrupção uma luta por vezes aberta – uma luta que todas as vezes terminou com uma transformação revolucionária ou com a ruína das classes em disputa. Nos primeiros tempos da História, por quase toda a parte, encontramos uma disposição complexa da sociedade, em várias classes, uma variada graduação de níveis sociais. Na Roma antiga, temos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos. Na Idade Média, senhores feudais, vassalos, chefes de corporação, assalariados, aprendizes, servos. Em cada uma dessas classes mais uma vez gradações secundárias. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade medieval, não aboliu os antagonismos das classes, novas condições de opressão, novas formas de luta no lugar das antigas. Nossa época – a época da burguesia – distinguisse, contudo, por ter simplificado os antagonismos de classe. A sociedade se divide cada vez mais em dois grandes campos inimigos, em duas classes que se opõe frontalmente: burguesia e proletariado. (...)
A burguesia, historicamente, teve um papel extremamente revolucionário. A burguesia, em todas as vezes que chegou ao poder, pôs termo a todas as relações feudais, patriarcais e idílicas. Desapiedadamente , rompeu os laços feudais heterogêneos que ligavam os homens aos seus "superiores naturais" e não deixou restar vínculo algum entre um homem e outro além do interesse pessoal estéril, além do "pagamento em dinheiro" desprovido de qualquer sentimento. Afogou os êxtases mais celestiais de fervor religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo filisteu, nas águas geladas do calculismo egoísta. Converteu mérito pessoal em valor de troca. E no lugar de incontáveis liberdades reconhecidas e adquiridas, implantou a liberdade única e sem caráter do mercado. Em uma palavra, substituiu a exploração velada por ilusões religiosas e políticas, pela exploração aberta, impudente, direta e brutal.(...) A burguesia não pode existir sem revolucionar, constantemente, os instrumentos de produção e, desse modo, as relações de produção e, com elas, todas as relações da sociedade. A conservação dos antigos modos de produção de forma inalterada era, pelo contrário, a primeira condição de existência de todas as antigas classes industriais. A revolução constante da produção, os distúrbios ininterruptos de todas as condições sociais, as incertezas e agitações permanentes distinguiram a época burguesa de todas as anteriores. Todas as relações firmes, sólidas, com sua série de preconceitos e opiniões antigas e veneráveis foram varridas, todas as novas tornaram-se antiquadas antes que pudessem ossificar. Tudo o que é sólido derrete-se no ar, tudo o que é sagrado é profanado e os homens são por fim compelidos a enfrentar de modo sensato suas condições reais de vida e suas relações com os seus semelhantes."
Trecho do Manifesto Comunista de Karl Marx e Friendrich Engels
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