segunda-feira, 26 de março de 2007

AMALA E KAMALA: as meninas-lobo





Na Índia, onde os casos de meninos-lobo foram relativamente numerosos, descobriram-se em 1920, duas crianças, Amala e Kamala, vivendo no meio de uma família(?) de lobos. A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala, de oito anos de idade, viveu até 1929. Não tinham nada de humano e seu comportamento era exatamente semelhante àquele de seus irmãos lobos.
Elas caminhavam de quatro, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos longos e rápidos.
Eram incapazes de permanecer em pé. Só se alimentavam de carne crua ou podre. Comiam e bebiam como os animais, lançando a cabeça para a frente e lambendo os líquidos. Na instituição onde foram recolhidas, passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra. Eram ativa e ruidosas durante a noite, procurando fugir e uivando como lobos. Nunca choravam ou riam.
Kamala viveu oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se (?) lentamente. Necessitou de seis anos para aprender a andar e, pouco antes de morrer, tinha um vocabulário de apenas cinqüenta palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela bem como às outra com as quais conviveu. Sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se por gestos, inicialmente, e depois por palavras de um vocabulário rudimentar, aprendendo a executar ordens simples”.
LEYMOND, B. Le development social de l’enfant et del’adolescent. Bruxelles: Dessart, 1965. p 12-14.
“O relato acima descreve um fato verídico e permite entender em que medida as características humanas dependem do convívio social. Amala e Kamala, as meninas-loba da Índia, por terem sido privadas do contato com outras pessoas, não conseguiram se humanizar: não aprenderam a se comunicar através da fala, não foram ensinadas a usar determinados utensílios, não desenvolveram processos de pensamento lógico...”
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez: 1990. p 16-17 

Comte

Comte, o profeta da ciência
Auguste Comte (biografia e principais temas )

O surgimento da Sociologia

Augusto Comte (1798-1857) é tradicionalmente considerado o pai da Sociologia. Foi ele quem pela primeira vez usou essa palavra, em 1839, no seu Curso de Filosofia Positiva. Mas foi com Emile Durkheim (1858-1917) que a Sociologia passou a ser considerada uma ciência e como tal se desenvolveu.
Durkheim formulou as primeiras orientações para a Sociologia e demonstrou que os fatos sociais têm características próprias, que os distinguem dos que são estudados pelas outras ciências. Para ele, a Sociologia é o estudo dos fatos sociais.

Fatos sociais


Um exemplo simples nos ajuda a entender o conceito de fato social, segundo Durkheim. Se um aluno chegasse à escola vestido com roupa de praia, certamente ficaria numa situação muito desconfortável: os colegas ririam dele, o professor lhe daria uma enorme bronca e provavelmente o diretor o mandaria de volta para pôr uma roupa adequada.
Existe um modo de vestir que é comum, que todos seguem. Isso não é estabelecido pelo indivíduo. Quando ele entrou no grupo, já existia tal norma, e, quando ele sair, a norma provavelmente permanecerá. Quer a pessoa goste, quer não, vê-se obrigada a seguir o costume geral. Se não o seguir, sofrerá uma punição. O modo de vestir é um fato social. São fatos sociais também a língua, o sistema monetário, a religião, as leis e uma infinidade de outros fenômenos do mesmo tipo.
Para Durkheim, os fatos sociais são o modo de pensar, sentir e agir de um grupo social. Embora os fatos sociais sejam exteriores, eles são introjetados pelo indivíduo e exercem sobre ele um poder coercitivo. Resumindo, podemos dizer que os fatos sociais têm as seguintes características:
n generalidade – o fato social é comum aos membros de um grupo; n exterioridade – o fato social é externo ao indivíduo, existe independentemente de sua vontade; n coercitividade – os indivíduos se sentem obrigados a seguir o comportamento estabelecido.
Em virtude dessas características, para Durkheim os fatos sociais podem ser estudados objetivamente, como “coisas”. Da mesma maneira que a Biologia e a Física estudam os fatos da natureza, a Sociologia pode fazer o mesmo com os fatos sociais.

(Pérsio Santos de Oliveira, Introdução à Sociologia, São Paulo, Ática, 2000, p. 13.)

domingo, 25 de março de 2007

Uma Introdução a Sociologia



A professora Sonia Jobim do Colégio Estadual Almirante Frederico Villar disponibilizou na internet uma bem montada Apostila de Introdução a Sociologia. A iniciativa solidária da professora Sonia merece aplausos: parabéns!
Nela você encontra tanto uma narrativa sobre a constituição da sociologia como ciência, quanto um resumo do trabalho dos clássicos Comte, Durkheim, Weber e Marx.

Mais de Bertold Brecht


Pra quem gostou do texto de Bertold Brecht (1898-1956), clique em sua imagem e leia mais obras desse autor.

Bertolt Brecht nasceu em Augsburg, Alemanha, em 1898. Em 1917 inicia o curso de medicina em Munique, mas logo é convocado pelo exército, indo trabalhar como enfermeiro em um hospital militar. Aquele que iria se tornar uma das mais importantes figuras do teatro do século XX, começa a escrever seus primeiros poemas e cedo se rebela contra os "falsos padres" da arte e da vida burguesa, corroídas pela Primeira Guerra. Tal atitude se reflete já na sua primeira peça, o drama expressionista "Baal", de 1918. Colabora com os diretores Max Reinhardt e Erwin Piscator. Recebe, no fim dos anos 20, instruções marxistas do filósofo Karl Korsch. Em 1928, faz com Kurt Weill a "Ópera dos Trés Vinténs". Com a ascensão de Hitler, deixa o país em 1933, e exila-se em paises como a Dinamarca e Estados Unidos da América, onde sobrevive à custa de trabalhos para Hollywood. Faz da crítica ao nazismo e à guerra tema de obras como "Mãe coragem e seus filhos" (1939). Vítima da patrulha macartista, parte em 1947 para a Suiça — onde redige o "Pequeno Organon", suma de sua teoria teatral. Volta à Alemanha em 1948, onde funda, no ano seguinte, a companhia Berliner Ensemble. Morre em Berlim, em 1956.

Se os Tubarões Fossem Homens- Bertold Brecht

Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. Aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista. E denunciaria imediatamente os tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.

Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que, entre os peixinhos e outros tubarões existem gigantescas diferenças. Eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.

Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, haveria belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nas quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.A música seria tão bela, tão bela, que os peixinhos sob seus acordes e a orquestra na frente, entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos. Também haveria uma religião ali.

no dicionário de sociologia, sociologia



Sociologia: Uma grande diversidade caracteriza os objectivos e os métodos da sociologia. Ela apresenta-se como a própria génese da disciplina, a partir das tentativas de aritmética política de W. Petty nos sécs. XVII e XVII, dos quadros descritivos de J. P. Süssmilch, da matemática social de Condorcet. Esta diversidade é também patente entre os dois precursores, Montesquieu e J.-J. Rousseau, entre a ciência recentemente criada por A. Comte e a concepção que dela tem É. Durkheim. De chofre, a constituição da sociedade como objecto de análise provocou o aparecimento de múltiplos discursos sobre o carácter relativo, ou mesmo artificial, de enquadramentos sociais tidos até ao séc. XVIII como imutáveis e garantidos pela divina Providência.

A sociologia crítica, nomeadamente com a escola de Francoforte, encontra a sua origem no processo intentado pelos filósofos das Luzes à sociedade que eles intimaram a comparecer perante o tribunal da Razão. Após os abalos políticos do fim do século, a Revolução Industrial teve igualmente como efeito orientar a reflexão para a reorganização geral das disposições sociais. Este projecto "construtivista" inspirou no séc. XIX especulações de toda a espécie, umas ao lado da utopia, como em H. de Saint-Simon e sobretudo C. Fourier, outras apoiadas por uma filosofia da história do tipo da que foi formulada em 1936 por Comte na lei dos três estados.

A vontade de Marx de instituir uma sociedade sem classes tem igualmente a ver com esse desígnio de conjunto. Podemos, em última análise, ligar a esta visão global do social os trabalhos de Durkheim, de M. Weber e de V. Pareto. Nas suas obras, que constituem o corpus da sociologia clássica, são as grandes componentes e as principais tendências da sociedade moderna que são estudadas por vias diferentes, que se reúnem na integração sistemática de elementos tirados de todas as disciplinas constitutivas das ciências humanas: o direito, a história, a economia, a etnologia, etc.

Assim, num contexto duplamente marcado pelo positivismo de Comte e pelo evolucionismo de H. Spencer, os objectivos visados (a identificação de regularidades históricas, o enunciado das leis da evolução ou o estabelecimento de grandes relações funcionais) traduzem a preocupação de compreender o funcionamento da sociedade. Diferentemente das outras ciências, a sociologia não tinha de preocupar-se com delimitar o seu domínio de investigação.

Os trabalhos que incidem sobre questões nitidamente circunscritas não têm, no entanto, faltado no séc. XIX. Ao escolher estudar a democracia na América e depois o Antigo Regime e a Revolução, A. de Tocqueville escapava à urgência de uma "reorganização da sociedade europeia". Numa direcção inteiramente diferente, L. A. Quetelet aplicava-se a introduzir o número e a medida na ciência do homem. F. Le Play e os seus discípulos multiplicavam as monografias sobre pequenas unidades sociais. Estas pesquisas mostram bem a heterogeneidade dos quadros em que elas se inscrevem: a filosofia política, a sociologia quantitativa, a sociografia descritiva. Por razões que têm a ver com as suas orientações metodológicas ou ideológicas, exerceram menos influência que as filosofias sociais e os estudos gerais da sociedade.

O desenvolvimento destas últimas foi acompanhado de uma exigência de positividade e de objectividade que se viu satisfeita pelo recurso às ciências físicas ou biológicas para explicar os fenómenos sociais; daí derivam as metáforas mecanicistas e organicistas que abundam nas sociologias gerais. Por outro lado, a obsessão de afirmar a especificidade do social contra a singularidade subjectiva levou Durkheim a construir a sociologia fora de toda a referência à psicologia, tapando deliberadamente as vias fecundas abertas por G. de Tarde para a psicologia social. As vicissitudes, os falsos debates (indivíduo/sociedade) e as falsas querelas (qualitativo/quantitativo) que a sociologia conheceu, nomeadamente na França, devem relacionar-se com essas orientações primeiras. Devem sem dúvida ser tomadas em consideração, como fez P. Lazarsfeld, "as variações nacionais das acções sociológicas", assim como os constrangimentos institucionais e materiais a que estas últimas estão sujeitas. Mas nota-se em toda a parte uma partilha entre sociologia crítica e sociologia empírica, filosofia social e sociografia, pontos de vista especulativos e trabalhos descritivos. Também por todo o lado, ensaios e pesquisas distinguem-se pelo nível privilegiado - macrossociológico ou microssociológico -, o tipo de observação escolhido, a natureza dos indicadores retidos... Por todo o lado, enfim, o recorte, quer horizontal (por exemplo, a sociologia urbana) quer vertical (por exemplo, a mobilidade social), do terreno do sociólogo deu lugar a estudos especializados, sem que desapareça a procura de uma teoria geral, como testemunham T. Parsons e G. Gurvitch, etc. Numa época em que os media difundem informações que dão a cada indivíduo a ilusão de conhecer a sociedade em que vive, uma dupla advertência, histórica e metodológica, sobre o que é a sociologia se impõe.

Começou com a recapitulação dos contributos anteriores que integram as contribuições a que não se tinha prestado suficiente atenção (as de Tarde, de G. Simmel, de G. Mosca, por exemplo) e com a implementação de princípios explicativos claramente definidos, como os do individualismo metodológico conceptualizado por R. Boudon.

VALADE, Bernard. "Sociologia". no Dicionário de Sociologia de Raimond Boudon

Diretrizes e conteúdo programático da prova de sociologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DIRETRIZES
O conteúdo programático de Sociologia tem como objetivo geral verificar a competência dos candidatos quanto ao domínio de alguns conceitos fundamentais nessa área do conhecimento e sua aplicação à compreensão dos fenômenos relacionados à estrutura e à dinâmica da sociedade, de maneira geral, e da sociedade brasileira, em particular. Também visa ressaltar o caráter científico da Sociologia, de modo a permitir a aferição do grau de superação de uma visão fragmentária da vida social, calcada no senso comum. Dessa forma, serão privilegiadas as inter-relações entre os fenômenos sociais, bem como o caráter ao mesmo tempo sistemático e contraditório da vida coletiva e as tendências transformadoras que se manifestam no seu interior. Além disso, serão estimuladas a capacidade de raciocínio, a reflexão crítica e a criatividade dos candidatos.
O programa aborda os principais eixos da Sociologia, como a explicação sistemática da vida em sociedade e, preservado seu caráter introdutório, procura estabelecer um vínculo entre os conceitos teóricos e as realidades a que se referem. A seqüência das unidades observa as necessidades inerentes à estrutura lógica da Sociologia e, ao mesmo tempo, o caráter histórico dessa ciência para resgatar algumas discussões clássicas nesse campo do conhecimento e contribuir, simultaneamente, para o esclarecimento de temáticas relacionadas com o contexto de vida dos alunos, ou seja, com a realidade social, cultural e política do Brasil contemporâneo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I __ Sociologia como Ciência.
_ A construção do saber sociológico: os clássicos.
_ Cultura e sociedade
1. Sociologia como autoconsciência da Sociedade:
- Breve histórico do surgimento da Sociologia.
-A concepção da sociedade segundo os clássicos da Sociologia.
2. Émile Durkheim e a teoria positivista da sociedade:
- Fato individual x fato social.
- A divisão do trabalho social.
- Solidariedade mecânica x solidariedade orgânica.
- Socialização.
- Coesão social e anomia.
- Normal e patológico.
- Consciência coletiva.
3. Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista:
- Modo de produção: relações sociais de produção e forças produtivas.
- Infra estrutura e superestrutura.
- A contradição social como fundamento da realidade sócio-cultural.
- A produção social em função da lógica do capital: a mercantilização das relações sociais
4. Max Weber e a teoria compreensiva da sociedade:
- Ação social e relações sociais.
- Tipos de ação social.
- Racionalidade e não racionalidade das ações.
5. Cultura e Sociedade.
- Natureza e cultura:
.Conceito antropológico de cultura: a
desnaturalização dos costumes.
- Diversidade cultural:
. Etnocentrismo e relativismo cultural.
. Grupos étnicos-culturais.
. Preconceito e mito da democracia racial no Brasil.
- Cultura popular e cultura erudita:
. Características.
. A heterogeneidade da produção cultural.
- Indústria cultural:
. Cultura como mercadoria.
. Estandardização, homogeneização e passividade.
. Propaganda e consumismo.
. Banalização e descaracterização da produção cultural.
II __ Trabalho e produção social.
__ Participação política e movimentos sociais
1. Trabalho e produção social:
- Divisão do trabalho social; cooperação e solidariedade (Émile Durkheim).
- A produção social como produção de valor; ciência e tecnologia; desigualdade, alienação e conflito (Karl Marx).
- A ética do trabalho (Max Weber).
- As formas de gestão da produção social: taylorismo, fordismo e produção flexível.
- Globalização:
. Características econômicas, políticas, sociais e culturais.
. A inserção do Brasil na nova ordem em formação.
2- As relações políticas e Estado:
- O macro e o micro poder.
- Poder e dominação em Max Weber.
- Os conceitos sociológicos de Estado: monopólio legítimo da força (Max Weber); instrumento da classe dominante (Karl Marx); o Estado como instituição social (Émile Durkheim).
- Democracia e participação política:
. Democracia e autoritarismo.
. Democracia e desigualdades sócioeconômicas e culturais.
. Formas diretas e indiretas de participação política.
3- Movimentos Sociais:
- Conceito e características gerais dos movimentos sociais.
- Movimento operário e sindicalismo.
- Movimentos sociais contemporâneos:
. Os novos movimentos sociais: étnicos, sexuais, de gênero, religiosos, ecológicos, estudantis, rurais e urbanos.
- Movimentos sociais e cidadania.

Sugestões Bibliográficas
ALVES, J. F. A invasão cultural norteamericana. São Paulo: Moderna, 2001.
ARANTES, A. A. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1986.
BERND, Z. Racismo e anti-racismo. São Paulo: Moderna, 1994.
BRANDÃO, A. C., DUARTE, M. F. Movimentos culturais de juventude. São Paulo: Moderna,
1999.
CHIAVENATO, J. J. O negro no Brasil. São Paulo: Moderna, 1991.
COELHO, T. O que é indústria cultural, São Paulo: Brasiliense, 1986.
COMBESQUE, M. A. O silêncio e o ódio. Racismo: da ofensa ao assassinato. São
Paulo: Scipione, 2001.
COSTA, M. C. C. Sociologia: Introdução à ciência da Sociedade. São Paulo: Moderna, 2000.
DA MATTA, R. Explorações. Ensaios de Sociologia interpretativa. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p. 121-135
DIAS, E.; CASTRO, A. M. Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado, 1981.
DURKHEIM, É. Educação e Sociologia. 12.ed. São Paulo: Melhoramentos, 1978.Cap.1, p. 33-56.
FORACCHI, M. M.; MARTINS, J. S. (orgs.) Sociologia e Sociedade. Leituras de Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Ed. LTC. 1978. p. 23-52 e 139-144.
GUIMARÃES, E. F. (org.). Pensando a sociedade: Textos de Sociologia para o 2o Grau. Uberlândia: UFU, CEHAR, DECIS, 1994.
IANNI, O. Dialética e capitalismo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1985.
_______. Ensaios de Sociologia da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. p. 201-212.
KUPSTAS, M. (org). Comunicação em debate. São Paulo: Moderna, 1997.
___________ Identidade nacional em debate. São Paulo: Moderna,1997.
___________ Trabalho em debate. São Paulo: Moderna, 1997.
LARA, T. A. Cultura: conceito. Educação e Filosofia, Jul.88/Jun.89. p.07-12, v. 3.
LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico.13 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.
MAESTRI, M. Terra do Brasil. (A conquista lusitana e o genocídio Tupinambá). São Paulo: Moderna, 1993.
MARTINS, C. B. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global,1986.
MERCADANTE, C. O homem: que bicho é esse. São Paulo: Moderna, 1997.
OLIVEIRA, P. S. Introdução à Sociologia. 2. ed. São Paulo: Ática, 2000.
QUEIROZ, R. S. Não vi e não gostei: o fenômeno do preconceito. São Paulo: Scipione, 2001.
QUINTANEIRO, T. Um toque de clássicos. 2.ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1995.
TOMAZI, N. D. (Coord). Iniciação à Sociologia. 2.ed. São Paulo: Atual, 2000.
VALENTE, A. L. Ser negro no Brasil hoje. São Paulo: Moderna, 2000.
_____________. Educação e diversidade cultural: um desafio da modernidade. São Paulo, Moderna, 1999.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 7. ed. São Paulo: Biblioteca
Pioneira de Ciências Sociais,1992.Parte II, Cap. 5.
___________ Conceitos Básicos de Sociologia. São Paulo: Moraes, 1967.caps. 2- 7, 16 e 17.